No post de hoje, vamos ver passo a passo, com se faz para habilitar o Transparent Data Encryption no seu banco e mantê-lo o mais seguro possível.
INICIANDO O PROCESSO
Como vimos no post anterior, o serviço de TDE precisa de uma master key para ser implementado, então, na base Master, criamos a Master key atribuindo-lhe uma senha de segurança.
Após criar a Master key, ainda no banco Master, vamos criar o certificado que será o mecanismo de segurança para a Database encryption key.
Com a chave e o certificado criado, crie um banco de dados de exemplo e o selecione pois é nele que vamos habilitar o T.D.E.
Com o banco selecionado, execute o comando de criação da chave de criptografia utilizando o certificado criado no banco Master para encriptação.
Depois de criado, o sistema irá avisar que não há backup das chaves nem do certificado, recomendando que seja feito por questões de segurança e manutenção do acesso àquele banco.
Todo o processo de backup deve ser feito no banco Master. Abaixo, o procedimento de como realizar o backup.
Depois que o backup das chaves e certificados terminarem de serem criados, podemos alterar o status do banco para o modo criptografado.
Dependendo do tamanho, volume de transação e uso do ambiente, o processo pode ser demorado; Assim sendo, é possível parar o procedimento e voltar em um momento onde as transações no sistema diminuam. Basta usar o SUSPEND & RESUME
É possível utilizar DMV’s para verificar o andamento da encriptação e se houver mais de um, quais bancos estão criptografados.
Repare que, ao criptografar qualquer banco na sua instância, automaticamente o TempDB será criptografado, como mencionado no post anterior, isso nem sempre é conveniente mas, o sistema faz isso de forma automática.
E não é possível descriptografar o TempDB após ele ser criptografado, é um caminho sem volta, infelizmente.
Abaixo, o uso de duas DMVs para verificar o status de criptografia do banco
Abaixo, segue uma lista de status de criptografia do banco:

No github, estará o script completo do T.D.E.
O próximo post será o final dessa modelo de criptografia e nele, veremos como aplicar no Azure SQL.
Vejo vocês no próximo post, até breve!