Em Setembro de 2021 eu tomei a decisão de mudar de área e migrar para a profissão de Analista de Mídias Digitais (Gestor de tráfego) e comecei a estudar marketing em paralelo.
De lá para cá, comprei alguns livros, assisti algumas aulas, assinei O Novo Mercado e comecei a me aprofundar ainda mais comprando livros e ouvindo alguns podcasts com os melhores da área.
Passado esse tempo, alguns livros lidos e aulas assistidas, resolvi vir aqui e compartilhar algo mais pessoal e falar sobre minha experiência, aprendizado e pensamentos a respeito desta área.
O COMEÇO
Minha decisão de entrar para esse mundo começou em meados de Julho do ano passado, quando eu estava tentando mudar de emprego na área de T.I e após algumas negativas e requisitos surreais nas vagas, vi que talvez, meu caminho não fosse ali.
Um pouco sem rumo e perdido no que iria fazer, conheci a profissão de Analista de Mídias e vi que ela permitia trabalhar exatamente com aquilo que eu desejava: Análise de dados e Gestão de Projetos. Decidi ir pra cima.
Enquanto ia estudando como funcionava a profissão, em paralelo, comecei a perceber que o aprendizado de marketing seria extremamente necessário para me destacar no mercado e ter um diferencial. E foi assim que tudo começou.

MARKETING
Eu confesso que não tinha o menor contato nem conhecimento sobre essa área, não sabia absolutamente nada. Comecei a prestar atenção através do perfil do Ícaro de Carvalho e fui me interessando e aprendendo aos poucos. Lia um texto de um blog, conceito de outros players e fui entendendo sobre o que se tratava.
A medida que o conhecimento ia se acumulando, o interesse ia aumentando e comecei a pesquisar alguns autores importantes e influentes da área e conheci nomes, entre nacionais e internacionais, como:
- Rafael Rez;
- Ricardo Polly;
- Fernando Palacios;
- Seth Godin;
- Philip Kotler;
- Carlos Gil e outros.
E então, a coisa aconteceu, comprei meu primeiro box set de livros sobre o assunto e mergulhei nesse mundo.
DANDO PERMISSÃO AO MARKETING
Meu primeiro livro lido foi Marketing de Permissão, do Seth Godin, que foi lançado em 1999. Para muitos, pode ser um livro datado, com conceitos antigos e que não se aplicam, e quando eu soube, pensei a mesma coisa, mas ao ler, vi que estava completamente enganado.
O livro causa uma explosão de ideias para quem quer, de alguma forma, trabalhar com marketing. Desde a criação de relacionamento com os clientes, até a estruturação de e-mail marketings de alta conversão.
Aqui, consegui extrair boas ideias para aplicar em e-commerces que querem trabalhar seu relacionamento com os clientes através de e-mail marketing, grupos de whatsapp e telegram.
Este é um grande manual para marqueteiros que desejam trabalhar o marketing de conteúdo e relacionamento com clientes.
Neste livro aprendi que o foco de todo marqueteiro é dizer não. O que isso quer dizer? Ignorar todas as possibilidades de mercado possíveis e atender somente aquela parcela que você consegue entregar com excelência.
É possível ir mais fundo e com a devida justificativa, o autor recomenda e eu concordo em partes, que devemos demitir cerca de 80% dos clientes e focar naqueles 20% que trazem a maior fatia do bolo. Esse relacionamento deve ser mantido e gerenciado através de uma régua onde a empresa nutre o cliente com produtos e serviços enquanto ela permanece como um cliente fiel.
CONTANDO HISTÓRIAS PARA VENDER
Assim que terminei o livro, comecei a entender o que era marketing e como ele é feito. Minha percepção mudou e aquela velha visão de “empurrar produto para as pessoas” deu lugar a um novo modelo onde o que importa é a criação de um relacionamento forte entre marca e cliente.
Para poder criar esse vínculo, entendi que precisava de ferramentas que pudessem criar uma identificação com os possíveis clientes e, com base nisso, comecei a ler o livro Storynomics.
Escrito por um dos roteiristas mais importantes de Hollywood, Robert Mckee. Através de um guia para escritores, o autor vai ensinando, passo a passo, como historificar o marketing da empresa e, através desta técnica, criar laços de identificação com os clientes.
Diferente do livro anterior, neste, ele não é tão voltado para o marketing, mas sim, o storytelling. Isso não é nenhum impeditivo, é apenas uma ressalva.
Minha experiência com o livro foi boa, eu gostei. Confesso que ele demorou um pouco para engrenar e prender minha atenção na leitura, como o Marketing de Permissão, mas seus ensinamentos são muito bons e vale uma leitura muito atenciosa.
Para quem é copywriter, trabalha com escrita publicitária, criador de conteúdo e etc. A leitura desse livro é indispensável para o seu trabalho.

E por fim, mas não menos importante, eis que a tecnologia volta a minha vida através do marketing e devo dizer que foi muito bom isso.
DADOS E TECNOLOGIA SEMPRE VOLTAM
Não teve jeito, imaginei que a T.I com um todo fosse ficar mais afastada, mas me enganei. Ao ler o livro Marketing 5.0 do Kotler, Kartajaya e Setiawan, tive uma breve noção e muitas ideias do quanto a análise de dados pode contribuir com o marketing, existindo inclusive, uma área chamada Marketing Analytics.
DADOS E TECNOLOGIA SEMPRE VOLTAM
Não teve jeito, imaginei que a T.I com um todo fosse ficar mais afastada, mas me enganei. Ao ler o livro Marketing 5.0 do Kotler, Kartajaya e Setiawan, tive uma breve noção e muitas ideias do quanto a análise de dados pode contribuir com o marketing, existindo inclusive, uma área chamada Marketing Analytics.
Logo pensei que fosse algo mais leve, pequenas planilhas de Excel e um gráfico aqui e outro ali, mas não. Ao me aprofundar na leitura e nesse mundo do marketing analytics per si, entendi o nível de complexidade do assunto.
Basicamente podemos trabalhar desde análise de dados para custos básicos de campanhas até análises preditivas passando por Data Science e B.I.
Percebi que a análise de dados é tão importante dentro do marketing, que ela chega a influenciar com um alto nível de precisão quais segmentos podemos atuar e quais sair. (Leia mais aqui)

É notório que os meios digitais consolidaram e reformularam grande parte do marketing e agora, é imprescindível que o marqueteiro saiba trabalhar em um ambiente analítico, ou que tenha uma equipe com muito conhecimento em tal área.
O entendimento dos dados e sua aplicação serão as novas fontes de vantagens competitivas das organizações para os próximos anos. Sem dados, o setor está no escuro.
CONCLUSÃO

Este foi um post diferente, mais pessoal e mais leve. Quis me abrir e falar um pouco sobre como está sendo minha nova fase e esse contato com o marketing e suas aplicações.
Voltarei com esse formato mais vezes e trarei resenhas de alguns livros, artigos, podcast e etc. Minha intenção é quebrar um pouco o ritmo do conteúdo mais técnico com algo mais pessoal e, em um certo grau, íntimo.
Espero que gostem, tenham uma ótima semana.
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